Bruxelas, Bélgica

Aviso: este post está BEM grande, não resisti.

Três dias não são o suficiente para conhecer uma cidade, engana-se quem fala isso de qualquer cidade que seja. Veja bem, eu morei aproximadamente vinte e três anos em Recife e sempre que me mudo volto para lá com uma lista de lugares para conhecer: o Museu do Estado, o Paço do Frevo, restaurantes novos, enfim. E não é só isso, a cidade é dinâmica, é muito mais do que “pontos turísticos”, a cidade muda com as horas, as estações, o passar dos anos. Viajar, ao menos para mim, é mais do que parar na frente dos principais símbolos e lugares da cidade e registrar com fotos/vídeos este fato, é vivenciar cada detalhe…

Costa da Caparica, Portugal

Era um domingo e, por algum motivo meteorológico, fez exatos 18ºC!!! Não era um domingo qualquer. Em pleno inverno europeu, entre dias e mais dias babando as fotos dos amigos do Brasil em inúmeras praias e curtindo as férias, cá estava eu morrendo de frio e lutando contra a vontade de viver debaixo de um cobertor para conseguir fazer todos os trabalhos da faculdade… Até este domingo, vinte e cinco de janeiro, em Lisboa. Obviamente foi o comentário do dia. Gabi, minha prima que também mora por aqui – só que há mais tempo – começou falando da felicidade de Kiwi (minha priminha canina) face ao sol e temperatura do dia, obviamente não era apenas Kiwi com essa energia toda! Rs. Não tardou para Gabi lançar o convite: vamos à praia?!

Além do Fado

Ontem eu estive a procurar músicas portuguesas que me agradassem muito, que não fossem fado – eu curto fado – e encontrei algumas, até ouvi por um bom tempo, enquanto fazia trabalho para a faculdade. O que me impressionou foi ter encontrado MUITAS bandas portuguesas que cantam em inglês! Não era bem o que eu estava esperando encontrar, mas o que eu posso fazer se as músicas que eu mais gostei, produzidas por portugueses, estão em inglês?

Oceanário de Lisboa

Depois de tanto tempo que passamos a procura de apartamento aqui em Lisboa, só conhecendo os pontos turísticos por suas fachadas – minto, as praças e parques principais nós conhecemos bem, afinal elas são fáceis de percorrer entre um trajeto e outro – e de tanto ouvir Diego morrendo de vontade de conhecer algo de fato, e depois de tanta coisa pra resolver e trabalhos da faculdade, acreditem se quiser, só fomos entrar em um “ponto turístico edificado” de Lisboa em Novembro: O Oceanário de Lisboa.

Lisboa, Portugal

Antes de começar a postar todos os posts sobre os lugares visitados neste nosso segundo lar – o primeiro será sempre Recife, uma breve introdução:

Sim, eu já havia me mudado antes, sim eu havia viajado sozinha, porém, na época, eu já tinha resolvido muita coisa antes de partir para Portugal e já haviam pessoas a minha espera em Coimbra. Dito isto, fica mais fácil entender o como esta mudança para Lisboa foi uma experiência singular tanto para mim quanto para Diego (namorado), não só pelo fato de se tratar de uma viagem para pós-graduação, nem por sabermos que iriamos morar juntos pela primeira vez, e todos nós sabemos o monstro que muitos fazem dessa experiência, né?! Rs.

Coimbra, Portugal

Acredito que já tenha comentado, em algum momento do post anterior, que eu já morei em Portugal em 2011, mais especificamente em Coimbra, uma cidade pequena como a maioria das cidades portuguesas e que pode-se considerar universitária, já que a maioria dos acontecimentos envolvem a Universidade de Coimbra, a mais antiga de Portugal (1290). Tenho de fato esta cidade em meu humilde coração para sempre, é linda, todos os dias que eu tive que frequentar a Universidade foram especiais para mim, não havia um dia que eu não subisse as escadas do dArq (departamento de arquitetura) e não ficasse encantada com aqueles degraus gastos pelos milhares de passos com o passar dos anos e as azulejarias espalhadas por todos os cantos.