Costa da Caparica, Portugal

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Era um domingo e, por algum motivo meteorológico, fez exatos 18ºC!!! Não era um domingo qualquer. Em pleno inverno europeu, entre dias e mais dias babando as fotos dos amigos do Brasil em inúmeras praias e curtindo as férias, cá estava eu morrendo de frio e lutando contra a vontade de viver debaixo de um cobertor para conseguir fazer todos os trabalhos da faculdade… Até este domingo, vinte e cinco de janeiro, em Lisboa. Obviamente foi o comentário do dia. Gabi, minha prima que também mora por aqui – só que há mais tempo – começou falando da felicidade de Kiwi (minha priminha canina) face ao sol e temperatura do dia, obviamente não era apenas Kiwi com essa energia toda! Rs. Não tardou para Gabi lançar o convite: vamos à praia?! Sim, eu e Diego ainda tínhamos umas coisinhas da faculdade para fazer, mala para arrumar porque viajaríamos no dia seguinte, uma casa para deixar nos trinques… E sim, estávamos cansados de não conseguirmos muito tempo para respirar e descansar entre um trabalho e outro e também para vermos Gabi e Leo, que moram a 30 minutos da nossa casa, então… Agravado pela enorme vontade de curtir essa temperatura “quentinha” (acreditem, saído dos 10 graus, 18 graus é extremamente agradável), arriscamos jogar tudo para o alto – pelo menos por aquelas horas do dia – e aceitarmos participar dessa “óde ao sol”. E lá fomos nós.

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O engraçado foi a dificuldade para decidir qual roupa seria a mais adequada, considerando todos as peculiaridades do dia: estava sol, mas sentíamos um friozinho agradável dentro de casa, olhamos para a rua pela varanda e víamos as pessoas de casaco, mas falamos com Gabi e Leo via telemóvel e eles nos informaram que a temperatura estava boa e eles não estavam encasacados, agora estava 18 graus, mas a noite possivelmente nosso dia mágico se esvairia ao sofrer da amplitude térmica… Depois de algumas trocas de roupas entre uma informação e outra nova informação, terminamos por seguir “viagem” de calça, camisa sem manga e sandália, mas preparados para a noite ao levarmos sapato e casaquinho na bolsa. Só faltou termos tempo para bolarmos um piquenique praiano, mas a ideia ficou para as próximas “escapadas da rotina”. E lá fomos nós – não muito ao longe – para a Costa da Caparica, uma cidade do conselho de Almada, praticamente a frente de Lisboa, do outro lado do rio Tejo, e este fato é bem relevante, ao levarmos em conta que eu e Diego nunca havíamos passado pela Ponte 25 de Abril antes. Não preciso citar que a vista é maravilhosa, não é?!

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Paramos na praia do Castelo, uma das pequenas praias (em extensão, achamos pequenas em comparação com as praias do Brasil) dispostas em toda a Costa, uma logo após a outra. Incrível foi ver que a praia estava mesmo com muitas pessoas, muitas encasacadas e outras no mar! Exatamente isto que eu disse, no mar! A princípio eu fiquei bem chocada, porque para mim só podia ser caso de vício agudo em surf conseguir levar a prancha e ir surfar naquela água extremamente gelada, porque afinal 18 graus de um domingo entre tantos dias frios jamais esquentaria o suficiente aquela água. Errei feio na teoria, porque Leo nem tinha prancha disponível, muito menos pensava em surfar, e entrou na água! Este sim gosta de mar… Rsrs. Nos divertimos um pouco com o fato de ele congelar ao sair do mar e curtimos muito a tarde conversando sobre várias coisas, observando e comentando o movimento na praia, as brincadeiras dos vários cachorros brincando por lá, e até ensaiamos planejar outras aventuras juntos também… Definitivamente estávamos precisando dessa espairecida.

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E, claro, para fechar com chave de ouro, o pôr do sol! Eu já comentei aqui que o pôr do sol em Lisboa é uma coisa surreal?! Eu falo Lisboa porque estávamos extremamente perto – até podíamos ver a cidade no início do dia, enquanto a neblina não a cobria completamente – e o pôr do sol não era diferente em matéria de encanto… Eu realmente adoro parar e admirar o pôr do sol aqui… Não muito raro, o céu parece uma pintura de um quadro de cores incrivelmente belas. Junto ao pôr do sol, chegou o frio, que nos alertou da hora para voltar à casa, à nossa realidade de tarefas por fazer, mas agora cheios de energia e vitamina D! Saudades, 18ºC, volte sempre, e fique mais tempo por favor!!!

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Um comentário sobre “Costa da Caparica, Portugal

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